Migalhas Cultural indica dois filmes sobre ditadura militar brasileira

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Resumo: O Migalhas Cultural destaca dois filmes nacionais que abordam a ditadura militar brasileira, refletindo sobre memória e resistência. “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles, retrata a família de Rubens Paiva após seu desaparecimento. “Marighella”, dirigido por Wagner Moura, conta a história do ativista Carlos Marighella. Ambas as produções são importantes para preservar a memória e os direitos conquistados.

Nesta edição, o Migalhas Cultural destaca dois filmes brasileiros que abordam o período da ditadura militar no Brasil, trazendo reflexões sobre memória, luto e resistência. São produções que relembram um passado sombrio para que os anos de repressão nunca sejam esquecidos.

Ainda Estou Aqui

Em exibição nos cinemas do Brasil, Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, retrata a história da família de Rubens Paiva, ex-deputado que desapareceu durante a ditadura. O filme acompanha Eunice Paiva e seus cinco filhos na difícil jornada de reconstruir suas vidas após a trágica perda.

Paiva era politico quando, nos anos 70, foi levado por militares e desapareceu. A produção se baseia no livro de Marcelo Rubens Paiva, filho do político, e narra a saga da família que é forçada a encontrar novos caminhos.

Viúva desde 1973, Eunice transformou sua dor em força, ingressando na faculdade de Direito e se tornando uma advogada respeitada, especializada em Direito Indígena. Sua atuação foi crucial na Constituinte de 1988, lutando pela autonomia dos povos indígenas. A produção, já aclamada internacionalmente, é uma forte candidata ao Oscar 2025.

Marighella

Outro filme importante é Marighella, dirigido por Wagner Moura. A trama retrata a vida do ativista e guerrilheiro Carlos Marighella, que liderou a resistência contra o regime militar nos anos 60. Lançado em 2019, o longa é baseado no livro de Mário Magalhães e apresenta a trajetória política e pessoal do ativista, desde sua atuação como deputado Federal pelo Partido Comunista Brasileiro até sua luta como guerrilheiro urbano.

Interpretado por Seu Jorge, Marighella é mostrado como um homem corajoso e convicto, enfrentando a repressão militar e buscando justiça social. O filme retrata a formação da ALN – Ação Libertadora Nacional, grupo que realizava ações armadas contra o governo, e os desafios enfrentados por Marighella e seus companheiros. Disponível na Globoplay, o longa convida o público a refletir sobre o passado e as consequências de atos de coragem.

Ambas as produções revisitam momentos cruciais da história do Brasil e alertam sobre a importância de preservar a memória e os direitos conquistados. Para que nunca se esqueçam.

Postado Originalmente em: www.migalhas.com.br

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