Amendoim na introdução alimentar: possível redução do risco de alergia?

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Resumo: Estudos recentes mostram que a introdução precoce de alimentos alergênicos pode ajudar a afastar o problema. No Brasil, recomenda-se aleitamento materno exclusivo até os 6 meses. A confusão entre alergias alimentares e intolerância é comum, e o diagnóstico preciso envolve o teste de provocação. O tratamento requer a retirada dos ingredientes alergênicos com acompanhamento especializado.

Antes acreditava-se que a introdução precoce de alimentos considerados alergênicos era um fator de risco, mas pesquisas recentes indicam que essa medida pode, na verdade, ajudar a evitar problemas. Alguns dos ingredientes mais comuns que desencadeiam reações alérgicas incluem leite de vaca, ovo, soja, trigo, castanhas, nozes, peixes, frutos do mar e amendoim, este último foco de um estudo publicado no The New England Journal of Medicine.

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No Brasil, a recomendação é o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses, seguido da introdução alimentar. Por isso, é importante não oferecer alimentos por conta própria ao bebê e buscar sempre a orientação do pediatra que acompanha a criança.

Vale ressaltar que as alergias alimentares muitas vezes são confundidas com intolerâncias. “A alergia é uma resposta do sistema imunológico a proteínas presentes em alguns alimentos”, explica o médico.

Os sintomas das alergias alimentares podem ser desencadeados por diversos mecanismos imunológicos, incluindo a imunoglobulina E (IgE), que contribui para sintomas como inchaço nos olhos e boca, vômitos, diarreia, entre outros.

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“Já as intolerâncias alimentares estão relacionadas a problemas na digestão de açúcares, como a intolerância à lactose”, destaca Nudelman, médico especialista. Quando o organismo produz pouca enzima lactase, os sintomas incluem distensão abdominal, flatulência e diarreia.

Embora haja poucos dados estatísticos nacionais sobre a prevalência de alergias alimentares, percebe-se um aumento nos últimos anos. Diversos fatores, incluindo dieta, sedentarismo e mudanças climáticas, podem estar relacionados a esse crescimento.

O diagnóstico preciso pode incluir o teste de provocação, conduzido em ambiente adequado com supervisão médica. O tratamento, por sua vez, envolve a retirada dos alérgenos da dieta, sob orientação de profissionais especializados, para garantir o crescimento saudável da criança.

Fonte: Agência Einstein

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Postado Originalmente em: tnonline.uol.com.br

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