Analistas preveem aumento do déficit primário para este ano e próximo

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Resumo: Análises indicam que o governo terá déficit primário de R$ 79,715 bilhões em 2024, piorando em relação ao documento anterior. Para 2025, a projeção também é de déficit. A receita estimada para 2024 aumentou, mas para 2025 reduziu. As despesas e dívida também têm previsão de crescimento até 2025.

De acordo com o boletim Prisma Fiscal de junho, divulgado pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda, os analistas de mercado preveem que o governo apresentará um déficit primário de R$ 79,715 bilhões em 2024, um valor que representa uma piora em relação à projeção anterior de maio, que era de R$ 76,825 bilhões.

Para alcançar um resultado neutro, em linha com o novo arcabouço fiscal aprovado no ano anterior, a Lei Orçamentária Anual de 2024 inicialmente previa um pequeno superávit de R$ 2,8 bilhões. No entanto, o relatório bimestral de despesas e receitas de maio revisou essa previsão, agora estimando um déficit de R$ 14,5 bilhões, equivalente a 0,1% do PIB.

Quanto a 2025, as projeções também apontam para um cenário desfavorável, com expectativa de déficit de R$ 90,134 bilhões, ante a previsão anterior de rombo de R$ 87,458 bilhões. O governo alterou a meta fiscal para 2025 no projeto de lei de diretrizes orçamentárias (PLDO), deixando de mirar um superávit de 0,5% do PIB para buscar um resultado neutro, equivalente a 0% do PIB.

Uma das metas da nova regra fiscal é alcançar superávits primários a partir de 2024, partindo de um ponto neutro. Essa proposta substitui o teto de gastos por regras mais flexíveis para as despesas do governo, limitando o crescimento dos gastos a 70% do aumento da receita, dentro de uma faixa de 0,6% a 2,5% acima da inflação.

Em relação à arrecadação, houve uma revisão para cima nas previsões das receitas federais em 2024, passando de R$ 2,593 trilhões para R$ 2,603 trilhões, enquanto para 2025 houve uma queda, de R$ 2,741 trilhões para R$ 2,734 trilhões.

As projeções também apontam um aumento nas despesas totais do Governo Central, de R$ 2,189 trilhões para R$ 2,207 trilhões em 2024 e de R$ 2,313 trilhões para R$ 2,321 trilhões em 2025. Quanto à Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), as projeções pioraram para ambos os anos, com a expectativa de 77,33% do PIB em 2024 e 80,15% em 2025, segundo o PLDO de 2025.

Postado Originalmente em: www.infomoney.com.br

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