Resumo: Cientistas da Universidade de Wageningen, liderados pela astrobióloga Rebeca Gonçalves, utilizaram a técnica de consorciação para aumentar os rendimentos das culturas em solo marciano simulado, visando facilitar a colonização de Marte. Os resultados mostraram benefícios significativos para os tomates, com produção dobrada e frutas maiores. Rebeca é especialista em agricultura espacial e participa do Programa Olhar Espacial.
Segundo o Olhar Digital, pesquisadores da Universidade de Wageningen, nos Países Baixos, liderados pela brasileira Rebeca Gonçalves, astronauta, utilizaram a técnica maia de consorciação para aumentar os rendimentos das plantações em solo marciano simulado. O objetivo é preparar o terreno para futuras missões de colonização de Marte.
O experimento envolveu o cultivo de três tipos de plantas (tomates-cereja, ervilhas e cenouras) em vasos com três tipos de solo – solo terrestre comum, areia comum e uma simulação de rególito marciano. Os resultados mostraram um aumento significativo na produção dos tomates consorciados em comparação com os tomates cultivados isoladamente, com frutas maiores, amadurecimento mais precoce e caules mais robustos.
Para mais informações sobre o estudo e como ele pode contribuir para futuras missões de colonização de Marte, não perca o Programa Olhar Espacial desta sexta-feira (10).
Na entrevista de hoje estará presente Rebeca Gonçalves, astrobióloga e especialista em agricultura espacial, graduada em Biologia pela Universidade de Bristol, na Inglaterra, e com mestrado em Astrobiologia pela Universidade de Wageningen, na Holanda, reconhecida como a melhor instituição em estudos agrícolas do mundo.
Rebeca já trabalhou na Agência Espacial Europeia (ESA) e organizou programas de estudos espaciais em parceria com a Universidade Internacional do Espaço e a NASA. Além disso, ela atuou como palestrante no NASA Space Apps Challenge no Brasil e é divulgadora científica com mais de 11 mil seguidores em sua conta no Instagram, realizando palestras sobre ciência espacial para jovens em todo o Brasil, especialmente em escolas públicas.
Para assistir ao Programa Olhar Espacial, apresentado por Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia, basta acessar os canais oficiais do veículo, como YouTube, Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn e TikTok, assim como o canal por assinatura Markket (611-Vivo, 56-Sky e 692-ClaroTV).
Postado Originalmente em: olhardigital.com.br