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Gasolina subindo mesmo sem reajuste da Petrobras? Veja o que está acontecendo

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Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) da última semana mostram que o preço da gasolina nos postos continua subindo, mesmo sem a Petrobras não anunciar nenhum reajuste no valor do combustível há dois meses.

O produto teve uma alta de 0,6% na semana de 23 a 29 de outubro. Isso fez com que seu preço médio subisse para R$ 4,91 o litro, ainda se mantendo abaixo dos R$ 5. Já o preço máximo de revenda encontrado pela ANP chegou a R$ 7,35, enquanto o menor R$ 3,49 o litro.

No caso do diesel S10 houve queda de 0,6%, com produto custando em média R$ 6,68. O valor máximo atingido é de R$ 8,49, enquanto o mais baixo R$ 5,96.

Redução da gasolina

A queda no preço da gasolina, que vinha de consecutivas altas, foi possível após cortes na cobrança do ICMS sobre os combustíveis. A medida fixou um teto entre 17% e 18%. Houve também a isenção de impostos federais, que representam 9,5% do cálculo do valor do produto.

Em setembro, os preços dos combustíveis voltaram a escalar nas bombas na esteira da cotação do barril de petróleo, que subiu novamente no mercado internacional. Apesar da mudança econômica, a Petrobras não fez o reajuste do valor do produto nas refinarias.

No caso do etanol anidro, que vem subindo de preço nas bombas, ele também é inserido na conta fórmula do combustível. Atualmente, 27% da gasolina e composta do hidratado. Essa prática de mistura visa melhorar a qualidade do derivado do petróleo.

Mas por que os preços continuam subindo mesmo sem o reajuste da Petrobras?

Em suma, o preço gasolina caiu nos últimos meses. Essa realidade acabou mudando nas últimas semanas, sobretudo por conta de uma instabilidade no cenário internacional, em que o preço do petróleo voltou a subir, de forma a pressionar a Petrobras, que ainda evita novos reajustes. Algumas refinarias, no entanto, já começaram a repassar os valores corrigidos às distribuidoras.

Com a subida, a defasagem de preço da gasolina e do diesel ficou maior. No caso do diesel, a diferença chega a 27,78%, enquanto a gasolina 18,38%. Sobre um possível aumento após segurar os preços, a Petrobras informou que os ajustes dos seus produtos estão sendo feitos no curso normal, de acordo com as políticas comerciais vigentes.

Além disso, a empresa declarou que não pode revelar os próximos passos estratégicos sobre os reajustes de preços por questões concorrenciais, mas declarou que o monitoramento das cotações é feito diariamente por sua equipe técnica.

Trajeto do Aprovado

Trajeto do Aprovado

Bacharel em Direito, Especialista em Direito Público, Especialista em Direito Constitucional Aplicado, Especialista em Direito Penal e Processual Penal. Pós-graduando em Tribunal do Júri e Execução Criminal, Inteligência Policial e Lei Geral de Proteção de Dados. Servidor Público da área de Segurança Pública desde 2014, com diversos cursos pela SENASP (Análise Criminal, Crimes Cibernéticos, CIAI, COI, Gerenciamento de Crises, Identificação de Armas de Fogo, Investigação Criminal, Mediação de Conflitos, entre outros).

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