Entre ou Cadastre-se

Principais decisões do STF divulgadas em fevereiro de 2024

Início » Principais decisões do STF divulgadas em fevereiro de 2024

Compartilhe:

STF

– É inconstitucional norma estadual que concede porte de arma de fogo a titulares do cargo de agente socioeducativo. Os Estados não podem criar leis sobre porte e posse de armas, cabendo apenas à União, por meio de lei federal, regulamentar a matéria com regras uniformes em todo o território nacional – ADI 7424/ES, Plenário.

– É constitucional a ampliação da obrigação das distribuidoras de TV por assinatura de incluir em seus pacotes determinados canais gratuitos, sem repasse de custo ao consumidor – ADIs 6921/DF e 6931/DF, Plenário.

– É inconstitucional norma estadual que estabelece como critério de desempate na classificação por antiguidade o maior tempo de serviço público para efeitos de promoção de membros do Ministério Público estadual – ADI 7281/PB, Plenário.

– A fim de viabilizar a ocupação dos lugares por candidatos de partidos pequenos com expressiva votação, a 3ª etapa de distribuição das vagas das eleições proporcionais (“sobras eleitorais”) contará com a participação de todos os partidos políticos, independentemente de terem obtido número de votos equivalente à determinada porcentagem pré-definida do quociente eleitoral. É inconstitucional — por ofensa ao caráter proporcional das eleições parlamentares — a regra do Código Eleitoral que prevê que, caso nenhum partido alcance o quociente eleitoral, as vagas devem ser preenchidas pelos candidatos mais votados – ADI 7228/DF, ADI 7263/DF e ADI 7325/DF, Plenário

– No caso de transporte aéreo de carga internacional, as Convenções de Montreal e Varsóvia têm prevalência em relação ao Código Civil brasileiro – ARE 1372360/SP, Plenário.

– É inconstitucional — por violar o art. 175, caput, da CF/1988 — lei estadual que, em caso de não realização de nova licitação, prorroga automaticamente contratos de permissão de transporte rodoviário alternativo intermunicipal de passageiros e restaura a vigência de permissões vencidas – ADI 7.241/PI, Plenário.

– Compete a cada ente federativo, segundo sua capacidade econômica, fixar o valor-teto das obrigações de pequeno valor decorrentes de sentenças judiciais para pagamento independentemente de precatórios, desde que o valor mínimo corresponda ao montante do maior benefício do Regime Geral de Previdência Social (CF/1988, art. 100, §§ 3º e 4º; e ADCT, art. 87). Contudo, lhes é vedado ampliar a dispensa de precatórios para hipóteses não previstas no texto constitucional, sob pena de ofensa ao princípio da isonomia, uma vez consideradas as situações não abarcadas pelo privilégio (CF/1988, art. 5º, caput) – ADI 5.706/RN, Plenário.

– A reserva de vagas para candidatas do sexo feminino para ingresso na carreira da Polícia Militar, disposta em norma estadual, não pode ser compreendida como autorização legal que as impeça de concorrer à totalidade das vagas disponíveis em concursos públicos, isto é, com restrição e limitação a determinado percentual fixado nos editais – ADI 7.492/AM, Plenário.

– São nulas as provas obtidas a partir de dados preservados em contas da internet (com o congelamento e a consequente perda da disponibilidade), mediante requerimento do Ministério Público, sem a prévia autorização judicial de quebra de sigilo e fora das hipóteses legais – HC 222.141 AgR/PR, Segunda Turma.

– O regime obrigatório de separação de bens nos casamentos e nas uniões estáveis que envolvam pessoas maiores de 70 anos pode ser alterado pela vontade das partes, mediante escritura pública, firmada em cartório. Caso não se escolha outro regime, prevalecerá a regra disposta em lei (CC/2002, art. 1.641, II) – ARE 1.309.642/SP, Tema 1.236, Plenário.

– As empresas públicas e as sociedades de economia mista, sejam elas prestadoras de serviço público ou exploradoras de atividade econômica, ainda que em regime concorrencial, têm o dever jurídico de motivar, em ato formal, a demissão de seus empregados concursados, não se exigindo processo administrativo. Tal motivação deve consistir em fundamento razoável, não se exigindo, porém, que se enquadre nas hipóteses de justa causa da legislação trabalhista – RE 688.267/CE, Plenário.

Postado Originalmente em: meusitejuridico.editorajuspodivm.com.br

ea65d1c6-shutterstock-660620926
Resumo - Informativo 803 do STJ, de 12 de março de 2024
e30860b0-whatsapp-image-2018-12-05-at-155131
Resumo - Informativo 1.126 do STF, de 8 de março de 2024
fdeb0fb3-whatsapp-image-2019-01-03-at-170930
Resumo - Informativo 1.125 do STF, de 4 de março de 2024
1127b59e-shutterstock-12220
Resumo - Informativo 802 do STJ, de 5 de março de 2024
0c51e248-shutterstock-550700641
Resumo - Informativo 801 do STJ, de 27 de fevereiro de 2024

Leia Mais